Leitura da Palavra de Deus: A Biblia Sagrada

Março 06 2025

 

Existe uma raça na terra que, aos olhos de Deus, compõe a descendência espiritual de satanás. Eles o são por escolha própria e refletem a subtil destreza do pai em enganar e mentir. São os filhos do diabo. Embora fisicamente semelhantes aos filhos de Deus, trazem no seu interior toda a malícia com que satanás ardilosamente subverteu a Palavra de Deus desde o jardim do Éden. Os filhos do diabo são mestres em torcer as Escrituras Sagradas, produzindo sempre morte espiritual. O diabo é o pai da mentira e os seus filhos esforçam-se por fazer da mentira a verdade para toda a humanidade.

 

Jesus identificou-os em João 8:44: “Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.” A Igreja de Jesus, que tem por obrigação anunciar a Verdade do Evangelho, tem fracassado muito nessa missão, tanto que o mundo está totalmente em trevas e moldado à imagem e ao gosto de satanás. Os filhos do diabo contrastam-se com os filhos de Deus assim como a pedra comum se contrapõe à brilhante. Um é lapidado em entendimento, sabedoria e carácter, enquanto o outro segue a natureza, opaco e sem brilho. Um reflete a luz com maestria e beleza... o outro permanecerá sempre sem brilho, ou seja, sem capacidade de refletir a luz. Os filhos do diabo jamais conseguem estampar em si mesmos a Luz da Palavra de Deus!

 

O mundo idealizado por satanás é oposto aos planos divinos, desde que ele intentou superar o próprio Criador. As suas ideias diferenciadas fizeram desse anjo caído o principal opositor de Deus e da raça humana. Quando descobriu que, da raça humana Deus faria "filhos" à sua imagem e semelhança, o diabo passou a ser o inimigo número um da humanidade. Porquê? Porque a nós, Igreja de Jesus, foi dada a promessa de sentar no trono do Pai, o Criador. Como esse era o sonho de satanás, que, por ser o maioral nos céus, se julgava o herdeiro directo do trono, os planos divinos de moldar filhos através da raça humana colocou a própria raça humana como obstáculo aos planos de Lúcifer. Isso despertou em satanás os piores sentimentos de inveja e ódio. Por isso, desde o princípio, satanás trabalha não para mostrar a verdade do Evangelho aos seres humanos, mas para desvirtuá-la, para que todos percam o direito de serem chamados "filhos de Deus". E o pior é que, para Deus, todos quantos não forem feitos filhos de Deus, automaticamente serão filhos do diabo.

 

Explico: a palavra diabo quer dizer opositor de Deus; e todos quantos não receberem o Evangelho, que é a forma pela qual Deus estabeleceu quais pessoas ele considerará por filhos, serão considerados opositores de Deus, opositores do Evangelho, opositores da Salvação, agindo como satanás agiu, pelo que serão considerados filhos do diabo. Por isso, o diabo esforça-se, juntamente com os seus demónios, por moldar o mundo através do pecado e não através do Evangelho. Ele bem sabe que, moldando o mundo à imagem do pecado fará com que todos percam o direito ao paraíso celestial. Ele já perdeu o seu direito de "filho de Deus" e agora trabalha para que nós também percamos o nosso direito e sejamos aliados dele na luta contra Jesus Cristo. Contudo, nessa luta entre a Luz e as trevas, o vencedor será Jesus Cristo: Ele destruirá por completo toda a descendência espiritual do diabo, contra ele reunidos em batalha, no dia da vingança profetizado por Isaías, no capítulo 63 e versículo 4. Este mundo, moldado por satanás, será desfeito por completo nessa última batalha. Os vencidos serão lançados no lago de fogo e, os vencedores, herdarão as promessas do Evangelho.

 

No jardim do Éden, a serpente, usada por satanás, torceu o conselho divino ao casal Adão e Eva. Eva recebeu a opinião de satanás como uma verdade e a abraçou confiando que Deus lhes teria mentido. E assim desobedeceu o único mandamento que Deus dera ao casal. Eva havia rejeitado a palavra de Deus e confiado no conselho de satanás, dado através de uma sessão mediúnica na qual falou através da serpente. As consequências foram trágicas para toda a humanidade; o casal primitivo perdeu o seu lugar no Jardim do Éden, a mulher ganhou dores no parto e perdeu a sua igualdade diante de Deus. Afinal, ela havia sido o “pivôt” do pecado que lançou a humanidade para fora do paraíso. Os filhos de Adão e Eva jamais conheceram o paraíso. Todos nós perdemos o direito ao paraíso terrestre. Todos quantos insistem em rejeitar os conselhos divinos contidos na Bíblia Sagrada perderão, igualmente, o direito a todas as suas promessas de Salvação e Vida Eterna.

 

O diabo continua a agir no mundo, sem mudar o seu “modus operandi”. Continua a mentir e enganar a descendência de Adão e Eva, para que desobedeçam à Palavra de Deus que está no Evangelho de Jesus Cristo e percam o seu direito à salvação e à vida eterna no novo paraíso que Deus preparou para todos quantos forem feitos filhos de Deus: a Nova Jerusalém. Ela é a capital do Reino de Deus, o lugar onde os filhos de Deus, gerados pela Palavra de Deus, terão a sua morada eterna, reconhecidos como filhos pelo próprio Deus, pois lhe são imagem e semelhança. Todos quantos rejeitarem a proposta do Criador, contida nas promessas do Evangelho que Cristo anunciou ao mundo, serão considerados filhos do diabo e receberão o mesmo destino que o pai da mentira.

 

O novo Paraíso

No novo paraíso do Evangelho, os filhos de Deus habitarão com o Pai e lá Ele “aniquilará a morte para sempre, e enxugará as lágrimas de todos os rostos, e tirará o opróbrio do seu povo de toda a terra” (Isaías 25:8). Com maior abrangência, Apocalipse 21:4-8 revela-nos a promessa:

 

“E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis. E disse-me mais: Está cumprido. Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida. Quem vencer, herdará todas as coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho. Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.”

 

Meus caros (m/f), na luta entre a Luz e as trevas, o diabo, os seus demónios e todos quantos creram nas suas mentiras, serão definitivamente separados e lançados no tormento eterno do lago de fogo. Não queiram ser filhos do diabo e herdarem a condenação eterna.

 

Arrependam-se e creiam em Jesus Cristo como único e suficiente Salvador. Peçam a Deus para Ele limpar e entrar no vosso coração, abracem as promessas de Deus feitas através do Evangelho e creiam na Bíblia Sagrada como o único e infalível manual capaz de vos reconduzir à presença de Deus.

publicado por Miguel Sousa às 19:26

Fevereiro 20 2025

Para todos aqueles (m/f) que gostam de consultar o horóscopo, videntes (bruxos, pai de santo, etc…), espiritismo, etc…

 

“Então Saul disse aos seus auxiliares: "Procurem uma mulher que invoca espíritos, para que eu a consulte". Eles disseram: "Existe uma em En-Dor". Saul então se disfarçou, vestindo outras roupas, e foi à noite, com dois homens, até a casa da mulher. Ele disse a ela: "Invoque um espírito para mim, fazendo subir aquele cujo nome eu disser".” (1 Samuel 28:7-8)

 

Em desobediência a todas as ordens divinas contrárias à comunicação com os mortos, Saul, desesperado pelo facto de Deus não estar mais a responder, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas (versículo 6), procurou uma pitonisa (médium).

 

Durante toda a sessão, apenas a mulher vê algo e dá uma descrição vaga e imprecisa dos traços do espírito que aparece e fala com ela, o que foi suficiente para iludir Saul, que pensou tratar-se de Samuel.

 

Ora muito bem; eis algumas das razões que demonstram fraude ou manifestação demoníaca naquela aparição, bem como em todas na atualidade:

 

Saul perdera a graça de Deus (1 Samuel 15:23), por isso o silêncio do Senhor para com ele (1 Samuel 28:6). Havia, naquela ocasião, três maneiras de Deus comunicar com os homens: por sonhos — revelação pessoal (Jó 33:15-17); por Urim e Tumim — revelação sacerdotal (Êxodo 28:30); e por meio dos profetas — revelação inspirativa (Hebreus 1).

 

Não se pode entender que Samuel, um homem santo durante toda a vida, pudesse, depois de morto, prestar-se a obedecer à pitonisa — mulher abominável, cometendo um pecado tão claramente proibido por Deus (Êxodo 22:18; Levítico 20:27; Deuteronómio 18:19- 22; Isaías 47:13).

 

Não se pode conceber que Deus tenha proibido a feitiçaria e a consulta aos mortos e, depois, permitir que a feitiçaria trouxesse o espírito de Samuel (Tiago 1:17).

 

No seguimento do texto, a mulher diz: “Vejo deuses que sobem da terra". Quem eram esses deuses? Só podiam ser demónios, passando-se por espíritos de luz ou adivinhadores (2 Coríntios 11:13-14; Marcos 5:9; Lucas 8:30). O diabo pode transfigurar-se em anjo de luz (2 Coríntios 11:13-14).

 

Os mortos não comunicam com os vivos (Lucas 16:19-31; Hebreus 9:27).

 

0 resultado dessa consulta foi trágica para Saul (1 Crónicas 10:13). De acordo com Deuteronómio 18:20-22, as profecias devem ser julgadas. E essas do falso Samuel não resistem ao exame. São ambíguas, imprecisas e infundadas. Vejamos: Saul não foi entregue nas mãos dos filisteus (1 Samuel 28:19), mas matou-se (1 Samuel 31:4), indo parar nas mãos dos homens de Jabes Gileade (1 Samuel 31:11-13). Não morreram todos os seus filhos — “tu e teus filhos estareis" (1 Samuel 28:19) — como insinua a obscura profecia. Pelo menos três ficaram vivos: Is-Bosete (2 Samuel 2:8-10), Armoni e Mefibosete (2 Samuel 21:8). E apenas três morreram como está registado em 1 Samuel 31:6 e 1 Crónicas 10:2-6). As Escrituras declaram que as palavras de Samuel nunca caíram por terra (1 Samuel 3:19).

 

A desobediência sempre traz o juízo divino. A consulta aos mortos é proibida por Deus (Levítico 19:31; 1 Crónicas 10:13-14) e qualquer tentativa de se estabelecer contacto com eles é desobediência aos preceitos divinos e as suas trágicas consequências não se farão esperar. O profeta Isaías adverte-nos: "Quando vos disserem: Consultai os necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram, acaso não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos? À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva!” (Isaías 8:19-20)

 

publicado por Miguel Sousa às 18:33

Dezembro 22 2024

Em termos bem simples, sem a morte de Jesus Cristo na cruz pelos nossos pecados, ninguém teria a vida eterna. Jesus mesmo disse: "Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim" (João 14:6). Nesta declaração, Jesus declara a razão do seu nascimento, morte e ressurreição - para fornecer o caminho ao céu para a humanidade pecadora, a qual nunca poderia chegar lá por conta própria.

 

Quando Deus criou Adão e Eva, eles eram perfeitos em todos os sentidos e viviam num verdadeiro paraíso -- o Jardim do Éden (Génesis 2:15). Deus criou o homem à sua imagem, o que significa que também tinha a liberdade para tomar decisões e fazer escolhas da sua própria vontade. Génesis 3 passa a descrever como Adão e Eva cederam às tentações e mentiras de Satanás. Ao fazer isso, eles desobedeceram à vontade de Deus ao comerem da árvore do conhecimento da qual lhes tinha sido proibido comer: "E o Senhor Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás" (Génesis 2:16-17). Este foi o primeiro pecado cometido pelo homem e, como resultado, toda a humanidade está sujeita à morte tanto física quanto eterna em virtude da nossa natureza pecaminosa herdada de Adão.

 

Deus declarou que todos os que pecam morrerão, tanto fisicamente quanto espiritualmente. Este é o destino de toda a humanidade. Entretanto, Deus, na sua enorme graça e misericórdia, providenciou uma saída para esse dilema, o sangue derramado do seu Filho perfeito na cruz. Deus declarou que "sem derramamento de sangue não há perdão" (Hebreus 9:22), mas através do derramamento de sangue, a redenção é fornecida. A Lei dada a Moisés (Êxodo 20:2-17) providenciou uma maneira para as pessoas serem consideradas "sem pecado" ou "retas" aos olhos de Deus -- a oferta de animais sacrificados pelo pecado. Estes sacrifícios eram apenas temporários, porém, e eram apenas um prenúncio do perfeito e definitivo sacrifício de Cristo na cruz (Hebreus 10:10).

 

É por isso que Jesus veio e morreu, para se tornar o definitivo sacrifício final, o sacrifício perfeito pelos nossos pecados (Colossenses 1:22, 1 Pedro 1:19). Por meio dele, a promessa da vida eterna com Deus torna-se efetiva por meio da fé para aqueles que acreditam em Jesus: "a fim de que a promessa, que é pela fé em Jesus Cristo, fosse dada aos que creem" (Gálatas 3:22) . Estas duas palavras, "fé" e "crer", são críticas para a nossa salvação. É através da “nossa” fé no sangue derramado de Cristo pelos nossos pecados que recebemos a vida eterna. "Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie" (Efésios 2:8-9).

 

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publicado por Miguel Sousa às 15:49

Outubro 03 2024

 

Humanidade enganada por religiosidades vãs e inúteis...

 

O mundo chega ao fim dos tempos enganado por religiosidades e falsas religiões (puras seitas) criadas por meros homens.

 

A religiosidade não foi ordenada por Deus, pois traduz fé em qualquer coisa e não no Salvador Jesus Cristo.

 

Religiosidade é crer nos ensinos de uma determinada religião/denominação, que ensinam vãs adorações. Biblicamente falando, a expressão "religiosidade" é um termo genérico para designar aqueles que seguem as práticas e doutrinas de falsas religiões, contrárias aos princípios da Bíblia Sagrada.

 

>> A religião ordenada por Deus...

A ordem divina, segundo as Escrituras, é crer em Jesus Cristo, o único capaz de perdoar os nossos pecados e nos conceder as promessas de salvação e vida eterna. E o Cristo verdadeiro veio e jamais fundou uma religião. Ele, o Salvador, ordenou tão somente que o seu Evangelho fosse levado a todas as nações. Jesus jamais ordenou a criação de templos, que desprezava, justamente por não se conformarem à definição divina de que o verdadeiro templo de Deus somos nós, crentes verdadeiros.

 

>> A religiosidade como doença curável por Jesus Cristo...

Portanto, a religiosidade realmente pode traduzir-se numa doença mental, da qual somente o Espírito Santo do nosso Senhor Jesus Cristo pode libertar. Tanto isso é verdade, que os erros e os males do fanatismo religioso serão extirpados da terra ao fim da obra que Deus estabeleceu para a humanidade. Deus destruirá, a seu tempo, todo o jugo de religiosidades impostas por lideranças humanas desfocadas do Evangelho, libertando os seus escolhidos dessas maléficas influências.

 

>> Os salvos...

Todos os salvos serão aqueles que conheceram a Jesus Cristo como seu remidor, redentor, libertador e Senhor. Os demais, sofrerão grande decepção, por terem sido enganados pela astúcia maligna de homens que enganam fraudulentamente, usando até mesmo o Evangelho como forma de comércio e manipulação das almas. Só Jesus liberta e salva dessas religiosidades falsas e vãs. Por isso, sigo somente a Cristo. Por isso o apóstolo Paulo exorta a Igreja a crescer no conhecimento e no entendimento bíblicos, e não mais serem como meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente -- Efésios 4:14

 

>> Concluindo...

A religiosidade não salva ninguém, tendo apenas aparência, não produzindo o efeito desejado. Os seus preceitos e doutrinas são de homens e não de Deus; têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne. -- Colossenses 2:22-23.

 

Devemos rejeitar a superficialidade religiosa e rejeitar as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus -- 2 Coríntios 4:2

 

Quem tem ouvidos para ouvir, ouça o que nos diz a Palavra de Deus.

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publicado por Miguel Sousa às 19:51

Setembro 05 2024

O chamado ou a separação para o Evangelho?

 

“Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus.” (Romanos 1:1)

 

Opiniões pessoais à parte, deixemos Paulo responder à questão exposta.

 

Separação pressupõe escolha e/ou eleição certo?!

“E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” (Romanos 8:28

 

Antes de haver um chamado existe um propósito. Propósito é a vontade soberana de Deus, vontade pré-determinada de Deus em relação a algo, uma predeterminação de Deus em relação a algo. É isto que pressupõe propósito.

 

Antes do chamado tem que haver propósito. Antes do chamado houve necessariamente o propósito santo de Deus; houve uma predeterminação de Deus em relação a Paulo e a todos nós que fomos chamados. Antes do chamado houve um propósito.

 

“Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem do seu Filho, a fim de que ele seja o primogénito entre muitos irmãos.” (Romanos 8:29)

 

O que veio primeiro em relação a Paulo? O chamado para apóstolo ou a separação para o evangelho? E o que veio primeiro, definitivamente, não foi o chamado, mas sim a separação para o evangelho.

 

Paulo esmiúça isso com outras expressões, ou outros termos, nos versículos acima dizendo que o chamado é segundo o propósito de Deus.

 

Verificamos assim alguns passos, níveis e/ou estágios para se chegar ao chamado:

 

1º - Propósito de Deus - houve uma intenção proposital de Deus; uma determinação soberana de Deus;

 

2º - Pré-conhecimento (este pré-conhecimento que Paulo aqui fala, não é aquele conhecimento através do qual Deus sabe de todas as coisas. Deus conhece todos os seres humanos da face da terra - seja ele filho de Deus ou não – não é este pré-conhecimento geral. Olhai, Deus sabe de todas as coisas quanto a tudo e a todos, mas não é este pré-conhecimento. O pré-conhecimento ao qual Paulo aqui se refere, é um pré-conhecimento procedente do propósito santo de Deus de salvar os seus eleitos, os seus escolhidos, aqueles a quem Ele separou na eternidade para salvação, para o seu evangelho. Aconteceu assim com Paulo. Este pré-conhecimento é uma acção salvífica, escrevendo o nome de todos os salvos no livro da vida do cordeiro que o Apocalipse de João nos afirma e que foi escrito antes da fundação do mundo.

Este pré-conhecimento ele é salvífico e ele é pactual justamente porque Deus escreve o nome de quem Ele pré-conheceu no livro da vida e aí Deus os predestina (predestinou) para a salvação. O predestinou para Ele mesmo.

 

3º - Chamado

 

Parece confuso, mas não é e para isso olhemos para a vida de Paulo. Antes de ser chamado para Apóstolo, Paulo foi separado para o Evangelho ainda na eternidade. No tempo escolhido por Deus, o próprio Deus chama Saulo de Tarso na estrada para Damasco. Deus tem ali um encontro com Saulo, regenera-o imediatamente ali, concede-lhe o dom da fé, o dom do arrependimento e o traz para Si mesmo. Questiono: Paulo resistiu? Paulo teve tempo para dizer “ah, Senhor, vou pensar e analisar o seu pedido, a sua sugestão. Vou passar alguns dias em Damasco, perseguir alguns cristãos, analisar melhor a sua proposta e depois dou uma resposta.” Foi isso o que aconteceu? Népia…

Jesus Cristo apresenta-se de forma gloriosa e poderosa para Paulo que ele cai imediatamente do cavalo. Paulo tomou um tombo espiritual e moral em todos os sentidos - ele cai do seu cavalo da sua prepotência, da sua arrogância, da sua pseudo-sabedoria, pseudo-intelectualidade, da sua pseudo-competência ou competências. Deus chama-o ali de forma eficaz, isto é, Paulo não poderia resistir, contudo Deus não o “prendeu”, não o “agarrou” pelo pescoço e o trouxe, não o arrastou contra a sua vontade para Ele mesmo. Deus fez o que o Apóstolo João nos diz em João 16:8 “E, quando ele (referência ao Consolador, o Espirito Santo) vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo.”

Convencer é o método de Deus e não arrastar arbitrariamente para Si mesmo. Deus não faz isso, Deus não é tirano. Deus é Deus misericordioso que “trabalha” com aqueles que Ele já chamou, de modo a convence-los, a persuadi-los e os trazer à vida.

É por isso que esse chamado é eficaz, não um chamado que o ser humano resiste - porque Deus o convence. Mas porque Deus o convence? Porque Deus já havia tido o propósito de salvá-lo lá na eternidade, inscrevendo-o no livro da vida e agora Deus foi atrás dele e o chama eficazmente.

Deus é todo-poderoso. Deus não veio, ou melhor, vem tentar salvar quem quer que seja. Deus vem salvar todos aqueles a quem Ele já separou para o Evangelho lá na eternidade - assim como separou a Paulo.

Paulo, em Gálatas 1:15-16, diz-nos o seguinte:

“Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça, revelar seu Filho em mim, para que o pregasse entre os gentios, não consultei a carne nem o sangue.”

Deus separou Paulo antes mesmo de Paulo nascer… é o que nos diz a Palavra de Deus, não uma denominação, uma filosofia, um estudo humano…

A separação e a eleição vem antes do chamado.

A vida de Paulo deveria ser um modelo para todos nós:

“Mas por isso alcancei misericórdia, para que em mim, o principal, Cristo Jesus mostrasse toda a sua longanimidade, para exemplo dos que haviam de crer nele e receber a vida eterna.” (1 Timóteo 1:16)

Quem tem ouvidos para ouvir, ouça o que nos diz a Palavra de Deus.

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publicado por Miguel Sousa às 19:45

Maio 28 2024

Jesus disse:

 

"...no mundo tereis aflições..." (João 16:33). Nós resolvemos um problema e aparece outro para ocupar o seu lugar. Nem todos são grandes, mas cada vez mais me apercebo que todos são necessários para o nosso crescimento espiritual. Como medir a força de algo? Testando! A Palavra de Deus diz:

 

“..não estranheis a ardente prova que vem sobre vós, para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse; mas alegrai-vos no facto de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis.”(1 Pedro 4:12-13). Algumas das nossas mais enriquecedoras experiências de vida virão durante os nossos piores momentos (quando o nosso coração estiver partido, quando sentimos abandonados por quem jamais pensaríamos, quando ficamos sem opções, quando a nossa dor atingir níveis muito altos…) e virarmo-nos para Deus. É quando aprendemos a fazer orações sentidas e honestas. Quando estamos a sofrer não temos quaisquer energias para as coisas superficiais. E é aí que descobrimos:

 

“Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado" (Salmo 34:18). Deus poderia ter mantido José fora da prisão, Daniel fora da cova dos leões, Jeremias fora do calabouço e poderia ter impedido Paulo de naufragar, mas não o fez. Como resultado, cada um deles foi levado para mais perto de Deus e causaram impacto no mundo à sua volta. Os nossos problemas obrigam-nos a olhar para Deus e a depender d'Ele ao invés de depender de nós mesmos. Isto é especialmente difícil para super empreendedores como Paulo,

 

"...para que não confiássemos em nós, mas em Deus, que ressuscita os mortos" (2 Coríntios 1:9).

 

Nunca saberemos o que Deus pode fazer até que Deus seja tudo o que temos. Então, depositemos as nossas necessidades nas Suas capazes e amorosas mãos e observemos o que vai acontecer.

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publicado por Miguel Sousa às 06:33

Maio 25 2024

" Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim para destruí-los, mas para cumpri-los. Em verdade vos digo que até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.” (Mateus 5:17-18)

 

Algumas profecias que se cumpriram em Jesus e que nos podem mostrar porque Ele disse que viera para cumprir toda a lei:

 

O MESSIAS (Jesus)

1) O Primogênito da Criação

Profecia:: Provérbios 8:24-25

Cumprimento::  Colossenses 1:15 e João 1:14-15 3:16

 

2) Participou com Deus na Criação do Mundo

Profecia:: Provérbios 8:29-30 e Génesis 1:26

Cumprimento::  João 1:10 1:3

 

3) Seria descendente de Abraão

Profecia::  Génesis 18:18 12:3

Cumprimento:: Atos 3:25 -  Mateus 1:1  -   Lucas 3:34

 

4) Seria descendente de Isaque

Profecia::  Génesis 17:19

Cumprimento:: Mateus 1:2

 

5) Seria descendente de Jacó

Profecia:: Números 24:17  e- Génesis 28:14

Cumprimento:: Lucas 3:34  e  Mateus 1:2

 

6) Descenderia da Tribo de Judá

Profecia:: Génesis 49:10

Cumprimento:: Lucas 3:33  e   Mateus 1: 2-3

 

7) Seria herdeiro do trono de Davi

Profecia:: Isaías 9:7 11:1-5  -  2 Samuel 7:13  -  Jeremias 23:5  -  Salmos 132:11

Cumprimento:: Mateus 1:1 1:6

 

8) Um mensageiro anunciaria a Sua vinda

Profecia:: Isaías 40:3

Cumprimento:: Mateus 3:1

 

9) A época de Seu nascimento

Profecia:: Daniel 9:25

Cumprimento:: Lucas 2:1-7

 

10) O lugar de seu nascimento

Profecia:: Miqueias 5:2

Cumprimento:: Mateus 2:1  e   Lucas 2:4-7

 

11) Nasceria de uma virgem

Profecia:: Isaías 7:14

Cumprimento:: Mateus 1:18  e  Lucas 1:26-35

 

12) Seria homenageado pelos reis

Profecia:: Salmos 72:10

Cumprimento:: Mateus 2:1-2

 

13) Os presentes trazidos ao Messias

Profecia:: Isaías 60:6

Cumprimento:: Mateus 2:11

 

14) A matança dos meninos

Profecia:: Jeremias 31:15

Cumprimento::  Mateus 2:16 2:17-18

 

15) A fuga para o Egipto

Profecia:: Oséias 11:1

Cumprimento:: Mateus 2:14 2:15

 

16) Receberia do Espírito de Deus

Profecia::  Salmos 42:1

Cumprimento:: Marcos 1:9-11

 

17) O ministério do Messias na Galiléia

Profecia::  Isaias 9:1-2

Cumprimento::  Mateus 4:12-16

 

18) Seria profeta

Profecia:: Deuteronómio 18:15

Cumprimento:: João 6:14  e   Atos 3:19-26

 

19) Seria sacerdote como Melquisedeque

Profecia::  Salmos 110:4

Cumprimento:: Hebreus 5:5-6  -  6:20   -  7:15-17

 

20) Sua entrada Triunfal

Profecia:: Zacarias 9:9  -  Isaias 62:1

Cumprimento:: João 13:13-14  -  Mateus 21:1-11  -  João 12:12

 

21) Falaria por parábolas

Profecia:: Salmos 78:2

Cumprimento:: Mateus 13:34

 

22) Realizaria milagres

Profecia:: Isaías 35:5-6  e  32:3-4

Cumprimento:: Mateus 11:4-5  e  9:32-33

 

23) Teria zelo pelo Templo do Senhor

Profecia:: Salmos 69:9

Cumprimento:: João 2:14-16

 

24) Seria desprezado por parte dos judeus

Profecia:: Isaías 53:3  -  Salmos 2:2

Cumprimento:: João 1:11 e  5:43  --  Lucas 4:29  e  17:25 e  23:18

 

25) Seria traído por um amigo

Profecia:: Salmos 41:9

Cumprimento:: Marcos 14:10  -  Mateus 26:14-16  -  Marcos 14:43-45

 

26) Seria vendido por trinta moedas de prata

Profecia:: Zacarias 11:12  e  11:13

Cumprimento:: Mateus 26:15 e  27:3-10

 

27) As 30 moedas de prata seriam lançadas no Templo para comprar o campo do oleiro

Profecia:: Zacarias 11:13

Cumprimentos:: Mateus 27:6-7  -  27:3-5  -  8:10

 

28) O lugar de Judas devia ser ocupado por outro

Profecia:: Salmos 109:7-8

Cumprimento:: Atos 1:16-20

 

29) Seria abandonado pelos discípulos

Profecia:: Zacarias 13:7

Cumprimento:: Mateus 26:56  -  26:31   e  Marcos 14:50

 

30) Seria acusado por falsas testemunhas

Profecia:: Salmos 35:11  e 109:7-8

Cumprimento:: Mateus 26:60-61

 

31) Permaneceria em silêncio quando acusado

Profecia:: Isaías 53:7  -  Salmos 38:13-14

Cumprimento:: Mateus 27:12-14   e  26:62-63

 

32) Seria açoitado e ferido

Profecia:: Isaías 53:3

Cumprimento:: Mateus 27:26

 

33) Seria golpeado e cuspido

Profecia:: Isaías 50:6

Cumprimento:: Marcos 14:65  -  15:17   e  João 19:1-3  -  18:22

 

34) Seria escarnecido

Profecia:: Salmos 22:6-8

Cumprimentos:: Mateus 27:41-43   e  João 19:2-3

 

35) Seria odiado sem motivo

Profecia:: Salmos 69:4  e  109:3-5

Cumprimento:: João 15:23-25

 

36) As mãos e os pés do Messias seriam trespassados

Profecia:: Salmos 22:16  -  Zacarias 12:10

Cumprimento:: João 20:27  -  19:37   -  20:25-26

 

37) Seria crucificado com os malfeitores

Profecia:: Isaías 53:12

Cumprimento:: Mateus 27:38  -  Marcos 15:27-28  e  Lucas 23:33

 

38) Intercederia pelos seus algozes

Profecia:: Isaías 53:12  e  Salmos 109:4

Cumprimento:: Lucas 23:34  -  Hebreus 9:24  -  1 João 2:1

 

39) Seus amigos contemplariam de longe o Messias

Profecia:: Salmos 38:11

Cumprimento:: Lucas 23:49

 

40) O povo reprovaria o Messias com um gesto de cabeça

Profecia:: Salmos 109:25

Cumprimento:: Mateus 27:39-44 -  Marcos 15:29-32  -  João 19:2-3

 

41) Atrairia a curiosidade pública

Profecia:: Salmos 22:17

Cumprimento:: Lucas 23:35

 

42) As vestes do Messias foram repartidas e sorteadas

Profecia:: Salmos 22:18

Cumprimento:: Marcos 15:24  -  João 19:24

 

43) Sentiria sede

Profecia:: Salmos 22:15 e 69:21

Cumprimento:: João 19:28-29  -  Mateus 27:34-48

 

44) Dariam vinagre e fel para o Messias

Profecia:: Salmos 69:21

Cumprimento:: João 19:29  -  Mateus 27:34-48

 

45) Se sentiria abandonado por Deus

Profecia:: Salmos 22:1

Cumprimento:: Mateus 27:46

 

46) Entregaria seu Espírito a Deus

Profecia:: Salmos 31:5

Cumprimento:: Lucas 23:46

 

47) Os ossos do Messias não seriam quebrados

Profecia:: Salmos 34:20  -  Êxodo 12:46

Cumprimento:: João 19:32, 33

 

48) Uma lança feriria o coração do Messias

Profecia:: Salmos 22:14

Cumprimento:: João 19:34

 

49) Haveria trevas sobre a Terra

Profecia:: Amós 8:9

Cumprimento:: Mateus 27:45

 

50) Seria sepultado como rico

Profecia:: Isaias 53:9

Cumprimento:: Mateus 27:57-60

 

51) O corpo do Messias não ficaria em decomposição e ressuscitaria

Profecia:: Salmos 16:10

Cumprimento:: Lucas 24:39

 

52) Subiria aos céus

Profecia:: Salmos 68:18

Cumprimentos:: Lucas 24:50-51  -   Atos 1:9

publicado por Miguel Sousa às 08:58

Maio 10 2024

“Então, os homens se meterão nas concavidades das rochas e nas cavernas da terra, por causa da presença espantosa do Senhor e por causa da glória da sua majestade, quando ele se levantar para assombrar a terra.” (Isaías 2:19)

 

A Palavra de Deus diz-nos que, quando Jesus Cristo vier a segunda vez, haverá duas classes de pessoas: aquelas que se esconderão nas covas e cavernas da terra por estarem despreparadas para encontrá-Lo, e aquelas que olharão para cima e dirão com alegria: "Eis que Este é o nosso Deus, a quem esperávamos, e Ele nos salvará; este é o Senhor, a quem aguardávamos: na Sua salvação, exultaremos e nos alegraremos." (Isaías 25:9)

 

A maneira como vivemos hoje determinará em que grupo nos encontraremos amanhã. Poderemos estar entre os que se esconderão "nas cavernas e nas rochas das montanhas" e clamarão "aos montes e aos rochedos: “Caí sobre nós, e escondei-nos da face d’Aquele que Se assenta no trono, e da ira do Cordeiro" (Apocalipse 6:15-16), ou poderemos estar entre os que encontrarão o Senhor em paz.

 

A escolha é nossa e o tempo urge...

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publicado por Miguel Sousa às 21:35

Maio 08 2024

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publicado por Miguel Sousa às 07:34

Outubro 31 2023

A Palavra de Deus (Bíblia Sagrada) é absolutamente clara ao dizer que devemos adorar somente a Deus. As únicas ocorrências na Bíblia de alguém, além de Deus, receber adoração, são em relação a falsos deuses, que são Satanás e os seus demónios. Todos os seguidores de Deus rejeitam adoração a eles dirigida. Pedro e os apóstolos recusaram-se a ser adorados (Atos 10:25-26; 14:13-14). Os santos anjos recusaram-se a ser adorados (Apocalipse 19:10; 22:9). A resposta é sempre a mesma: “Adora a Deus!”

 

Os católicos romanos, e não só, tentam “fazer vista grossa” a estes claros princípios da Escritura dizendo que não “adoram” Maria ou santos, mas que, ao invés, somente “veneram” Maria e os santos. Usar uma palavra diferente não muda a essência do que está a ser feito. Uma definição de “venerar” é “olhar com respeito e reverência”. Em nenhum lugar da Bíblia nos é dito para que reverenciemos qualquer um que não seja a Deus, e apenas Deus. Não há nada de errado em respeitar estes cristãos cheios de fé que nos antecederam (Hebreus 11).

 

Não há nada de errado em honrar Maria como a mãe terrena de Jesus. A Bíblia descreve Maria como “agraciada” do Senhor (Lucas 1:28). Ao mesmo tempo, não há qualquer instrução na Bíblia para que reverenciemos aqueles que já foram para o Céu. Devemos sim seguir o exemplo que deram, mas não os adorar, reverenciá-los ou venerá-los… isso não!

Quando forçados a admitir o que eles fazem, ou seja, adorar Maria, os católicos romanos dizem que eles adoram a Deus através dela, louvando a maravilhosa criação que Deus fez. Maria, nas suas mentes, é a mais bela e maravilhosa criação de Deus, e louvando-a, estão louvando o seu Criador. Para os católicos romanos, isto é o mesmo que elogiar um artista por meio do elogio da sua escultura ou pintura. O problema com isto é que Deus explicitamente ordena contra a adoração a Ele através das coisas criadas. Não nos devemos curvar e adorar qualquer semelhança do que há em cima nos céus nem em baixo na terra (Êxodo 20:4-5).

 

Romanos 1:25 não poderia ser mais claro:

“Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.”

 

Sim, Deus criou coisas maravilhosas e surpreendentes. Sim, Maria era mulher piedosa, que é digna do nosso respeito. Não, absolutamente não devemos adorar a Deus de forma “indirecta” ao louvarmos outras coisas (ou pessoas) que Ele criou. Fazê-lo é óbvia idolatria.

 

A maioria dos católicos romanos “venera” Maria e os santos orando a eles. A oração a qualquer um que não seja apenas Deus é antibíblico - orar a santos e Maria. Se Maria e/ou os santos recebem orações, ou petições, isto é prática não bíblica. A oração é um acto de adoração. Quando oramos a Deus, estamos a admitir que precisamos da Sua ajuda. Direccionar as nossas orações a qualquer um que não seja Deus é roubar de Deus a glória que é somente Sua.

 

Outra forma que os católicos romanos têm de “venerar” Maria e os santos é criando estátuas e imagens deles. Muitos católicos usam imagens de Maria e/ou dos santos como “amuletos de boa sorte”. Qualquer leitura superficial da Bíblia irá revelar que esta prática é evidente idolatria (Êxodo 20:4-6; 1 Coríntios 12:12; 1 João 5:21).

 

Rezar passando os dedos nas contas do rosário é idolatria. Acender velas perante uma estátua ou retrato de santos é idolatria. Enterrar uma estátua de José na esperança de vender a casa (e outras incontáveis práticas católicas romanas e não só) é idolatria.

 

A Bíblia, em nenhum lugar, nos instrui para que reverenciemos, oremos, confiemos ou “idolatremos” qualquer um que não seja Deus. Devemos adorar somente a Deus. Glória, louvor e honra pertencem somente a Deus. Somente Deus é digno de “...receber glória, e honra, e poder...” (Apocalipse 4:11).

 

Somente Deus é digno de receber a nossa adoração, exaltação e louvor (Neemias 9:6; Apocalipse 15:4).

 

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publicado por Miguel Sousa às 19:21

Outubro 13 2023

As pessoas viram, diariamente, as costas para Deus.

 

A Palavra de Deus é absolutamente clara ao dizer que devemos adorar somente a Deus. As únicas ocorrências na Bíblia, de alguém além de Deus, receber adoração, são em relação a falsos deuses, que são Satanás e os seus demónios. Todos os seguidores do Senhor, rejeitam adoração a eles dirigida. Pedro e os apóstolos recusaram-se a ser adorados (Atos 10:25-26; 14:12-15). Os santos anjos recusaram-se a ser adorados (Apocalipse 19:10; 22-9). A resposta é sempre a mesma: “Adora a Deus!”

 

Os católicos romanos tentam “fazer vista grossa” a estes claros princípios das escrituras sagradas dizendo que não “adoram” Maria ou santos, mas que, ao invés disso, somente “veneram” Maria e os santos. Usar uma palavra diferente não muda a essência do que está a ser feito. Uma definição de “venerar” é “olhar com respeito e reverência”. Em nenhum lugar da Bíblia nos é dito para que reverenciemos qualquer um que não seja Deus, e apenas Deus. Não há nada de errado em respeitar estes cristãos cheios de fé que nos antecederam (Hebreus 11). Não há nada de errado em honrar Maria como a mãe terrena de Jesus. A Bíblia descreve Maria como “agraciada” do Senhor (Lucas 1:28). Ao mesmo tempo, não há qualquer instrução na Palavra de Deus para que reverenciemos aqueles que já morreram. Devemos sim seguir o exemplo que deram, mas não adorá-los, reverenciá-los ou venerá-los… isso não!

 

Quando forçados a admitir o que eles fazem, ou seja, adorar Maria, os católicos romanos dizem que eles adoram a Deus através dela, louvando a maravilhosa criação que Deus fez. Maria, nas suas mentes, é a mais bela e maravilhosa criação de Deus e, louvando-a, eles estão a louvar o seu Criador. Para os católicos romanos, isto é o mesmo que elogiar um artista por meio do elogio da sua escultura ou pintura. O problema com isto é que Deus explicitamente ordena contra a adoração a Ele através das coisas criadas. Não nos devemos curvar e adorar qualquer semelhança do que há em cima nos céus nem em baixo na terra (Êxodo 20:4-5). Romanos 1:25 não poderia ser mais claro: “Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.” Sim, Deus criou coisas maravilhosas e surpreendentes. Sim, Maria era mulher piedosa, que é digna do nosso respeito. Não, absolutamente não devemos adorar a Deus de forma “indirecta” ao louvarmos outras coisas (ou pessoas) que Ele criou. Fazê-lo é óbvia idolatria.

 

A maioria dos católicos “venera” Maria e os santos rezando a eles. A reza/oração a qualquer um que não seja apenas Deus é antibíblico - orar a santos e Maria. Se Maria e/ou os santos recebem orações, ou petições, isto é prática não-bíblica. A oração é um acto de adoração. Quando oramos a Deus, estamos a admitir que precisamos da Sua ajuda. Direcionar as nossas orações a qualquer um que não seja Deus, é roubar de Deus a glória que é somente Sua.

 

Outra forma que os católicos têm de “venerar” Maria e os santos é a criação de estátuas e imagens. Muitos católicos usam imagens de Maria e/ou dos santos como “amuletos de boa sorte”. Qualquer leitura superficial da Bíblia irá revelar que esta prática é evidente idolatria (Êxodo 20:4-6; 1 Coríntios 12:12; 1 João 5:21). Rezar passando os dedos nas contas do rosário é idolatria. Acender velas perante uma estátua ou retrato de santos é idolatria. “Passear” (procissões) com estátuas de santos é idolatria...

 

A terminologia não é a questão. Se a prática é descrita como “adoração” ou “veneração”, ou qualquer outro termo, o problema é o mesmo. A qualquer momento que creditarmos algo que pertence a Deus a qualquer outro alguém, isto é idolatria. A Bíblia, em nenhum lugar, nos instrui para que reverenciemos, oremos, confiemos ou “idolatremos” qualquer um que não seja Deus. Devemos adorar somente a Deus. Glória, louvor e honra pertencem somente a Deus. Somente Deus é digno de “...receber glória, e honra, e poder...” (Apocalipse 4:11). Somente Deus é digno de receber nossa adoração, exaltação e louvor (Neemias 9:6; Apocalipse 15:4).

publicado por Miguel Sousa às 19:07

Julho 29 2022

 

“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento. Também o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma para sempre, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.” (Eclesiastes 9:5-6)

 

Existem denominações (duas, mais propriamente) que afirmam que os mortos não sabem nada e com isso querem dizer que estão inconscientes.

 

Mas vamos a Palavra de Deus e não aos pensamentos do Homem. O texto declara que os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão recompensa. Se interpretarmos o texto de modo absoluto, somos forçados a admitir que todos os mortos estão nivelados pela inconsciência, mas que também não têm mais recompensa. Mas as duas denominações admitem que uma classe de mortos vai ressuscitar e terá recompensas (Daniel 12:2; João 5:28-29; Atos 24:15; Apocalipse 22:12).

 

Logo, temos que admitir que a interpretação correcta da passagem tem outro sentido. O texto está a afirmar que os mortos não sabem nada do que se faz debaixo do sol. Com relação à vida presente, na verdade, nenhum morto tem qualquer relacionamento com os que aqui ficam – mas isso não quer dizer que não tenham consciência no lugar para onde vão. Se for chamado por Deus, ele irá para o céu.

 

O culto aos mortos, no qual a igreja católica romana é a mais acérrima em Portugal, não é apenas uma idolatria, mas também uma impossibilidade. Os mortos, por melhor que tenham sido as suas obras, já pereceram – ponto final. Não têm parte alguma com qualquer coisa que se faça debaixo do sol. A sua esfera de existência é o sheol/hades; logo, não participam das atividades humanas. O culto aos antepassados torna-se, então, um tipo de contacto com os demónios (1 Coríntios 10:19-20).

 

Quem tem ouvidos para ouvir, ouça o que nos diz a Palavra de Deus.

publicado por Miguel Sousa às 22:55

Julho 26 2022

 

Uma simples palavra, mas uma grande virtude em possui-la nos dias actuais da sociedade…

 

“…e entre todos eles não foram achados outros tais como Daniel, Hananias, Misael e Azarias; por isso, permaneceram diante do rei.” (Daniel 1:19)

 

Daniel era um jovem com um futuro promissor. De família nobre e abastada, tudo caminhava na direção de uma vida facilitada e abençoada. Até que a nação de Israel foi invadida e saqueada. Então, o povo invasor levou-o para a Babilónia. Agora, as suas perspectivas de futuro ficaram limitadas a serviços, para um Império estrangeiro.

 

Ao chegar lá, confrontou-se com a pressão de leis e estilos de vida que punham em causa as suas convicções e o seu relacionamento com Deus.

 

Juntamente com os seus três amigos, decidiu não comer as maravilhosas iguarias que o rei lhes enviava e comeu apenas legumes. Em desvantagem nutritiva, poderia ficar mais fraco e magro que os outros e colocar em risco a sua vida, a dos seus amigos, bem como a do chefe dos eunucos o qual tinha ordem para cuidar bem deles.

 

Mas o que é que aconteceu?! “No fim dos dez dias, Daniel e os seus três amigos pareciam mais saudáveis e melhor alimentados do que os jovens que tinham comido a comida real.” (Daniel 1:15). E quando apresentados ao rei, foram reconhecidos como os mais sábios do Império, sendo recompensados por isso.

 

A aliança e relacionamento com Deus superam todas as desvantagens, adversidades e dificuldades, fazendo-nos chegar mais longe.

 

Cuidemos da nossa integridade, que Deus cuidará do nosso futuro.

 

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publicado por Miguel Sousa às 22:34

Julho 25 2022

Um excelente nadador tinha o costume de correr até à água e de molhar somente o dedo do pé antes de qualquer mergulho....

 

Uma pessoa intrigada com aquele comportamento perguntou-lhe qual a razão daquele hábito. O nadador sorriu, e respondeu:

 

– Há alguns anos eu era professor de natação que ensinava a nadar e a saltar do trampolim. Certa noite, eu não conseguia dormir e fui até à piscina para nadar um pouco. Não acendi a luz, pois a lua brilhava através do teto de vidro do recinto. Quando eu estava no trampolim, vi a minha sombra na parede da frente. Com os braços abertos, a minha imagem formava uma magnífica cruz. Em vez de saltar, fiquei ali parado contemplando a minha imagem. Nesse momento pensei na cruz de Jesus Cristo e no seu significado. Eu não era cristão, mas quando criança aprendi que Jesus tinha morrido na cruz para nos salvar pelo seu precioso sangue. Naquele momento, as palavras daquele ensinamento vieram-me à mente e me fizeram recordar do que eu havia aprendido sobre a morte de Jesus. Não sei quanto tempo fiquei ali parado com os braços estendidos.

 

E continuou a relatar:

 

– Finalmente, desci do trampolim e fui até à escada para mergulhar na água. Desci a escada e os meus pés tocaram o piso duro e liso do fundo da piscina. Haviam esvaziado a piscina e eu não tinha percebido. Tremi todo, e senti um calafrio na espinha. Se eu tivesse saltado seria o meu último salto. Naquela noite a imagem da cruz na parede salvou a minha vida. Fiquei tão agradecido a Deus, que ajoelhei na beira da piscina, confessei os meus pecados e me entreguei a Ele, consciente de que foi exatamente numa cruz que Jesus morreu para me salvar. Naquela noite fui salvo duas vezes e, para nunca mais me esquecer, sempre que vou até à piscina molho o dedo do pé antes de saltar na água...

 

Deus tem um plano na vida de cada um de nós e não adianta querermos apressar ou retardar os acontecimentos, pois tudo acontecerá no seu devido tempo, e esse tempo é o "Tempo de Deus", e não o nosso!

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publicado por Miguel Sousa às 22:23

Julho 14 2022


“Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do Reino dos Céus, e tudo que ligares sobre a terra será ligado também no céu, e tudo que desligares na terra será também desligado no céu”. (Mateus16:18-19).

Tenho ouvido e observado que diversas pessoas transcrevem a passagem acima descrita mencionando que o apóstolo Pedro é a “Rocha” da Igreja.

Isto é absolutamente errado e somente demonstra o completo desconhecimento da Palavra de Deus (Bíblia Sagrada).

No versículo referido, o termo “pedra” e/ou “rocha” (dependendo das traduções) refere-se a Jesus Cristo assim como as seguintes passagens:

“Jesus respondeu, e disse-lhes: Derribai este templo, e em três dias o levantarei.” (João 2:19)

“Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos.” (João 6:53)

“Este é o pão que desceu do céu; não é o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá para sempre.” (João 6:58)

Jesus Cristo é a “rocha irremovível”, a única fundação da igreja:

“Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.” (1 Coríntios 3:11)

“Portanto assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu assentei em Sião uma pedra, uma pedra já provada, pedra preciosa de esquina, que está bem firme e fundada; aquele que crer não se apresse.” (Isaías 26:16)

“A pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se a cabeça da esquina.” (Salmos 118:22)

Pedro era apenas um dos construtores:

“Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor.“ (Efésios 2:20-22)

“E, chegando-vos para ele, pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.” (1 Pedro 2:4-5)

“Aos presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar: Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho. E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória. Semelhantemente vós jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros, e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte; Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;” (1 Pedro 5:1-8)

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publicado por Miguel Sousa às 22:01

Julho 04 2022

O nome JESUS provém do hebraico "Jeshua" (Jeová salva).

A palavra CRISTO provém do hebraico "Massiah" (Ungido).

Jesus Cristo é o Filho de Deus, a Segunda Pessoa da Trindade, o Deus Filho, o Verbo que se fez carne e habitou entre nós.

Três dias após a Sua morte na cruz, ressuscitou e retornou ao Pai.

Jesus é Deus e, como tal, possui os mesmos atributos de eternidade, omnisciência, omnipotência, omnipresença e imutabilidade.

Ele próprio se definiu ao afirmar: "EU E O PAI SOMOS UM" (João 10:30).

Jesus participou da Criação. (Génesis 1:16; João 1:3; 21:17; Efésios 1:20-23; Apocalipse 1:8; Isaías 9:6).

O Homem sem JESUS CRISTO é zero…

 

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publicado por Miguel Sousa às 22:50

Maio 15 2022

1 -  A sabedoria é melhor do que o ouro

2 -  A sabedoria é melhor do que a prata

“Porque é melhor a sua mercadoria do que artigos de prata, e maior o seu lucro que o ouro mais fino.” (Provérbios 3:14)

“Melhor é o meu fruto do que o ouro, do que o ouro refinado, e os meus ganhos mais do que a prata escolhida.” (Provérbios 8:19)

 

3 -  A sabedoria é melhor do que rubis

“Mais preciosa é do que os rubis, e tudo o que mais possas desejar não se pode comparar a ela.” (Provérbios 3:15)

“Porque melhor é a sabedoria do que os rubis; e tudo o que mais se deseja não se pode comparar com ela.” (Provérbios 8:11)

 

4 -  Um homem desprezado é melhor do que aquele que honra a si mesmo

“Melhor é o que se estima em pouco, e tem servos, do que o que se vangloria e tem falta de pão.” (Provérbios 12:9)

 

5 -  O pouco com o temor do Senhor é melhor do que os tesouros onde há inquietação

“Melhor é o pouco com o temor do SENHOR, do que um grande tesouro onde há inquietação.” (Provérbios 15:16)

 

6 -  Um prato de hortaliças onde há amor é melhor do que um banquete onde há ódio

“Melhor é a comida de hortaliça, onde há amor, do que o boi cevado, e com ele o ódio.” (Provérbios 15:17)

 

7 -  O homem tardio em irar-se é melhor do que o descontrolado, ainda que poderoso

“Melhor é o que tarda em irar-se do que o poderoso, e o que controla o seu ânimo do que aquele que toma uma cidade.” (Provérbios 16:32)

 

8 -  O homem que controla os seus ânimos é melhor do que o herói de reações imprevisíveis

“Melhor é o que tarda em irar-se do que o poderoso, e o que controla o seu ânimo do que aquele que toma uma cidade.” (Provérbios 16:32)

 

9 -  Um pedaço do pão, e com ele a tranquilidade, é melhor do que iguarias acompanhadas de desavença

“É melhor um bocado seco, e com ele a tranquilidade, do que a casa cheia de iguarias e com desavença.” (Provérbios 17:1)

 

10 -  O pobre honesto é melhor do que o tolo de lábios perversos

“Melhor é o pobre que anda na sua integridade do que o perverso de lábios e tolo.” (Provérbios 19:1)

 

11 -  O pobre é melhor do que o mentiroso

“O que o homem mais deseja é o que lhe faz bem; porém é melhor ser pobre do que mentiroso.” (Provérbios 19:22)

 

12 -  É melhor morar sozinho num lugar pequeno do que numa casa ampla com uma mulher assanhada

“É melhor morar num canto de telhado do que ter como companheira em casa ampla uma mulher briguenta.” (Provérbios 21:9)

“Melhor é morar só num canto de telhado do que com a mulher briguenta numa casa ampla.” (Provérbios 25:24)

 

13 -  É melhor morar no deserto do que com uma mulher rixosa e irritadiça

“É melhor morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa e irritadiça.” (Provérbios 21:19)

 

14 -  É melhor ser exaltado do que ser rebaixado diante dos homens

“Porque melhor é que te digam: Sobe aqui; do que seres humilhado diante do príncipe que os teus olhos já viram.” (Provérbios 25:7)

 

15 -  A repreensão franca é melhor do que o amor encoberto

“Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto.” (Provérbios 27:5)

 

16 -  O vizinho perto é melhor do que o irmão longe

“Não deixes o teu amigo, nem o amigo de teu pai; nem entres na casa de teu irmão no dia da tua adversidade; melhor é o vizinho perto do que o irmão longe.” (Provérbios 27:10)

 

17 -  O justo pobre é melhor do que o rico impio

“Melhor é o pobre que anda na sua integridade do que o de caminhos perversos ainda que seja rico.” (Provérbios 28:6)

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publicado por Miguel Sousa às 18:01

Abril 30 2022

RESPOSTA:  Não…

 

Sei que pode parecer incoerente, porque se Deus criou todas as coisas então também criou o mal; certo?!! Não necessariamente.

 

Existe aqui um pressuposto que deve ser esclarecido. O mal não é uma “coisa”, como uma pedra ou um pau. Não podemos ter um garrafão de mal!! Mas o mal é algo que acontece, como o acto de correr. O mal não tem uma existência própria, mas na verdade, é a ausência do bem. Por exemplo, os buracos são reais, mas somente existem em certas condições. À ausência de terra, damos o nome de buraco, mas o buraco não pode ser separado da terra. Quando Deus criou todas as coisas, é verdade que tudo o que existia era bom. Uma das boas coisas criadas por Deus foram criaturas que tinham a liberdade em escolher o bem. Para que tivessem uma real escolha, Deus deveria permitir a existência de algo além do bem para escolher. Então Deus permitiu que esses anjos livres e humanos escolhessem o bem ou o não-bem (mal). Quando um mau relacionamento existe entre duas coisas boas, a isso chamamos de mal, mas não se torna uma “coisa” que exige ter sido criada por Deus.

 

Examinemos o exemplo de Jó em Jó capítulos 1 e 2. Satanás quis destruir Jó, e Deus permitiu que Satanás fizesse tudo, excepto matá-lo. Deus permitiu que isto acontecesse para provar a Satanás que Jó era reto porque amava a Deus, e não porque Deus o tinha tão ricamente abençoado. Deus é soberano e está no controlo máximo de tudo o que acontece. Satanás nada pode fazer a não ser que tenha a “permissão” de Deus.

 

Deus não criou o mal, mas Ele permite o mal. Se Deus não houvesse permitido a possibilidade do mal, tanto a espécie humana quanto os anjos estariam a servir a Deus por obrigação e não por escolha. Ele não quis “robôs” que simplesmente fizessem o que Ele gostaria que fizessem por causa de sua “programação” – creio que me faço entender.

 

A resposta que a Palavra de Deus nos dá é: Deus tem um propósito perfeitamente bom para a existência do mal. A Bíblia não só ensina que Deus sabe de todas as coisas, mas que Ele determinou, com precisão, o Seu plano para toda a história do universo. Deus detalhadamente determinou a existência e história para cada criatura desde antes da criação. Ele escreveu a história do mundo para a Sua glória, de sorte que tudo ocorre de acordo com o Seu perfeito plano e nada acontece sem ser previamente decretado por Deus.

 

Em Isaías 46:9-10, Deus apresenta como evidência da Sua divindade o facto de que Ele tem determinado e declarado o fim desde o início. Ele diz: “...Eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim... o meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade” (Isaías 46:10).

 

Não existe um átomo sequer em todo o universo que não esteja a cada momento a ser sustentado e guiado por Deus. Em Colossenses 1:16-17 Paulo diz: “...Tudo foi criado por meio dele e para Ele... Nele, tudo subsiste.” Hebreus 1:3 explicitamente diz que Ele “sustenta todas as coisas pela palavra do Seu poder.”

 

Vimos então que Deus tem planeado e determinado o percurso de toda a criação (incluindo Satanás e todas as suas acções, como a sua queda e as tentações que ele nos apresenta). O mal que existe hoje não ocorre por acidente, mas porque Deus tem determinado em Seu perfeito plano que deveria ser assim. Isto pode ser surpreendente ou até vergonhoso para muitos, mas para Deus, não. Ele diz: “Eu formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas cousas (Isaías 45:7). Deus apresenta isto como evidência da Sua divindade, em contraste com os ídolos que são incapazes de fazer bem ou mal (Isaías 41:23).

 

O inspirado profeta Jeremias apresenta a pergunta retórica: “Quem é aquele que diz, e assim acontece, quando o Senhor o não mande? Acaso, não procede do Altíssimo tanto o mal como o bem?” (Lamentações 3:37-38). É claro que a resposta esperada é que nada de bom ou mau ocorre sem que proceda de Deus. Semelhantemente, o profeta Amós pergunta: “Sucederá algum mal à cidade, sem que o SENHOR o tenha feito?” (Amós 3:6).

 

Basicamente, não há uma resposta a estas perguntas que possamos compreender totalmente. Como seres humanos limitados, jamais podemos compreender inteiramente um Deus infinito (Romanos 11:33-34). Às vezes pensamos que compreendemos porque Deus faz determinada coisa, e mais tarde descobrimos que era para um propósito diferente daquele que havíamos pensado. Deus vê as coisas sob uma perspectiva eterna. Nós vemos as coisas sob uma perspectiva terrena. Infelizmente, por natureza, preferimos a nossa própria concepção de Deus àquela do Deus verdadeiro.

 

Concluindo, a Palavra de Deus ensina claramente que tudo que Deus criou era “muito bom” (Génesis 1:31). Semelhantemente, a Bíblia termina ao descrever em Apocalipse 21 e 22 um período futuro quando tudo voltará a ser muito bom. Apocalipse 21:4 diz: “E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras cousas passaram.” Isto significa que quase toda a Palavra de Deus, de Génesis 3 a Apocalipse 20, trata do tempo quando o mal existe. Este é o tempo em que nós vivemos. Entretanto, é confortador, mesmo quando entendemos pouco do propósito de Deus para o mal, saber que tudo começou “muito bom” e há-de terminar assim também!

 

publicado por Miguel Sousa às 16:24

Abril 24 2022

O Homem a Deus ou Deus o Homem?!!

 

“Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda.” (João 15:16)

 

“E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou. Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.” (Romanos 8:30-39)

publicado por Miguel Sousa às 15:58

Abril 04 2022

publicado por Miguel Sousa às 23:39

Março 27 2022

O plano de Deus na nossa Salvação.

Predestinação e Livre Arbítrio

Temas complexos, por vezes confusos, contudo necessários...

 

A nossa salvação foi planeada por Deus desde a eternidade. Este é um plano perfeito, um plano eterno e um plano que jamais pode ser “bloqueado”.

 

A nossa salvação não foi algo, ou uma medida/decisão que Deus tomou, digamos assim, como de última hora ou partir para um plano b) porque o plano a) havia fracassado. Deus planeou e decidiu essa questão antes dos tempos eternos.

 

Na verdade, o texto de Romanos 8:30 sintetiza e resume este grande projecto que inclui a nossa vida. Paulo diz: “Aos que Deus predestinou a esses também chamou; e aos que chamou a esses também justificou; e aos que justificou a esses também glorificou.”

 

Notemos que este plano vai de eternidade a eternidade. Deus predestinou-nos na eternidade e Deus nos glorificará também na eternidade. Aqui, durante a “história”, Deus concretiza e realiza em Cristo este plano da Sua salvação.

 

Debrucemo-nos sobre Romanos 8:30.

 

Em primeiro lugar a Palavra de Deus diz que Deus nos predestinou. A salvação não começou connosco, mas sim com Deus. Não fomos nós, nem somos, quem escolhemos a Deus; foi Deus quem nos escolheu. Jesus disse “não fostes vós que me escolhestes a mim, pelo contrário eu vos escolhi a vós outros” (João 15:16)

 

Não fomos nós que amamos a Deus primeiro; nós amamos a Deus porque Ele nos amou primeiro.

 

Agora um pequeno aparte. Não fomos escolhidos por Deus porque Deus previu que iriamos crer em Jesus. Se assim fosse, a nossa fé seria a causa da nossa eleição. A Palavra de Deus diz-nos que a fé não é a causa da eleição; a fé é o resultado da eleição.

 

Atos 13:48 refere que todos quantos haviam sido destinados para a vida eterna creram. Não diz que todos os que creram foram destinados para a vida eterna; diz que os que foram destinados para a vida eterna creram de tal maneira que a fé não é a causa da eleição, mas o resultado da eleição. Não somos eleitos porque cremos; nós cremos porque somos eleitos. É assim que a Palavra de Deus expõe. Não fomos eleitos por Deus por causa das nossas obras – não é porque Deus olhou para nós e viu méritos em nós e assim Deus escolheu-nos…

 

A Palavra de Deus diz-nos que somos criados em Cristo para as boas obras e não por causa das boas obras – Efésios 2:8-10.

 

Deus também não nos escolheu porque viu em nós a santidade. A Palavra diz que Deus nos escolheu em Cristo antes da fundação do mundo para sermos santos e irrepreensíveis e não porque eramos santos e irrepreensíveis. De tal maneira que todo o projecto da salvação é feito por Deus, é executado por Deus e é consumado por Deus.

 

Isto é esplêndido porque se dependesse de nós escolhermos a Deus, estaríamos perdidos e condenados porque a Palavra nos diz que estamos mortos nos nossos delitos e pecados – Efésios 2:1.

 

Nós jamais escolheríamos a Deus se Deus não tivesse tomado essa iniciativa de nos escolher; de nos eleger e de nos predestinar.

 

Portanto tudo provém de Deus que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Jesus Cristo.

A segunda verdade que Paulo nos diz é a seguinte: “os que Deus predestinou a esses Deus também chamou”. Existem dois chamados na Palavra de Deus: chamado externo e o chamado interno. O chamado externo é dirigido a todos os Homens. A Palavra de Deus diz: “muitos são chamados poucos são escolhidos”. O chamado externo é aquele que todos escutam, mas o chamado interno é quando o Espírito Santo opera uma mudança e/ou uma transformação no nosso íntimo, no nosso coração.

 

Quando o Espírito Santo regenera-nos e nos “transforma”; predispõe o nosso coração e a nossa alma para “olharmos” para Deus. Neste momento, “olhamos” para Deus de forma voluntária, sem qualquer coação. Somos nós que atendemos ao chamado, somos nós que respondemos a esta convocação divina, mas na verdade só atendemos a esse chamado porque Deus já operou primeiramente em nós, tanto no querer quanto no realizar.

 

É por esta razão que quando lemos a Palavra de Deus, escutamos uma mensagem, ouvimos um hino, lemos um folheto ou um livro, conversamos com alguém e alguém nos fala do amor de Deus, o nosso coração é aberto. No entanto, quem “abre” o nosso coração é Deus. Quem nos dá o arrependimento é Deus. Quem nos dá fé salvadora é Deus. Quem nos regenera é Deus. Quem converte o nosso coração ao próprio Senhor é Ele mesmo de tal maneira que Deus opera em nós e então nós respondemos a este chamado divino.

 

Jesus disse “as minhas ovelhas ouvem a minha voz e me seguem.

 

Em terceiro lugar Paulo diz “aos que Deus chamou, a esses Deus também justificou”. Aqui está o coração da Palavra de Deus. Se não entendermos corretamente o que é a justificação jamais entenderemos a Palavra de Deus e não desfrutaremos desta verdade tão bendita deste plano de Deus para a nossa vida. A Palavra de Deus diz-nos que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; não há justo nenhum sequer; não há quem entenda; não há quem busque a Deus; todos se desviaram. A Palavra também nos diz que ninguém poderá ser salvo pelos seus próprios méritos, pelas suas próprias obras, porque Ela diz que Deus não inocentará o culpado. A alma que pecar, essa morrerá, porque o salário do pecado é a morte. Diz mais a Palavra de Deus, diz-nos que pecamos por palavras, por obras, por omissão e por pensamentos. Quantas palavras levianas já proferimos e não mais nos lembramos? Contudo, a Palavra de Deus nos diz que iremos dar contas, no dia do juízo, por todas as palavras levianas que proferimos. Quantas coisas que fizemos, fazemos e/ou faremos que o nosso cônjuge, nossos filhos, nossos pais, nossos amigos não sabem, mas que Deus sabe pois está registado livros no tribunal de Deus.

 

A Palavra de Deus refere que no dia do juízo os livros serão abertos e nós seremos julgados segundo aquilo que lá estiver escrito. Pelas obras é-nos impossível a salvação, mas a Palavra diz que nós vamos ser julgados pela nossa omissão. Quando Jesus vier na sua glória e se assentar no seu trono, Ele vai julgar as nações. Vai separar uns para a direita, outros para a esquerda e vai dizer àqueles que estiver à sua esquerda apartai-vos malditos para o fogo eterno preparado para o diabo e seus anjos.

 

Neste momento podemos perguntar o que fizeram de tão terrível?! Eles não fizeram nada; eles só deixaram de fazer. Jesus disse “eu estive com fome não me deste de comer, eu estive com sede e não me deste de beber, eu estive nu e não me vestiste, estive preso e não me foste ver, doente não me visitaste, forasteiro e não me abrigaste”. E eles perguntarão “mas quando te vimos assim?”. Jesus dirá: todas as vezes que deixastes de fazer a um destes pequeninos, a mim o deixastes de fazer.” Ou seja, podemos estar na nossa casa não falando mal de ninguém, não fazendo mal para ninguém e, no entanto, cometendo um terrível pecado de omissão.

 

Em quarto lugar, Palavra diz-nos que vamos ser julgados pelos segredos do nosso coração. Nós vamos ser julgados pelos nossos pensamentos. Prestemos bem atenção nisto - ninguém pode escapar porque o tribunal de Deus julga foro íntimo; nenhum tribunal da terra tem competência para julgar foro íntimo, mas Deus o julga.

 

A Palavra diz-nos: “não cobiçarás” e a cobiça é um pecado subjectivo. É um pecado da mente; é um pecado do coração que nenhum tribunal da terra pode alcançar, pode legislar e pode julgar. O tribunal de Deus irá julgar foro íntimo e vamos ser julgados pelos nossos desejos, pensamentos e propósitos.

 

Notemos que é impossível escapar do julgamento de Deus. Os psicólogos dizem que passam pela nossa cabeça 10 mil pensamentos por dia. Vamos supor que somos pessoas maravilhosas e que durante o dia inteiro não pecamos por palavras nem por obras nem por omissão e desses 10 mil pensamentos por dia imaginemos que temos apenas três pensamentos pecaminosos por dia. Já quase seriamos anjos ambulantes (eheheh…) mas se tivermos somente três pecados por dia, no final de um mês teremos 90 pecados. No final de um ano teremos 1080 pecados. Arredondando para 1000, se pecássemos somente três vezes por dia, com quantos pecados estaríamos hoje?! Como é que sairíamos bem no tribunal quando o advogado de acusação provar que cometemos 1000 x anos violações da lei?

 

Nos tribunais terrenos é-se possível dar um jeito (subornar o advogado, o juiz por ex.); mas quem pode subornar o tribunal de Deus? Quem pode subornar o reto Juiz dos céus e da terra, de vivos e de mortos?

 

Não precisamos de xxx mil pecados para deixar de entrar no céu; basta apenas um pecado e já não entramos e sabem porquê? Porque somente perfeitos podem entrar no céu.

 

Se somente com um pecado não podemos entrar, dirão “então é impossível entrar no céu porque somos todos imperfeitos”. E isso é um facto; na verdade ninguém pode entrar no céu pelos seus esforços e pelos seus méritos. Por isso a Palavra de Deus nos diz que se guardarmos toda a Lei e tropeçarmos num único ponto, nós somos culpados de toda a Lei inteira. Aquilo que não podemos fazer, Deus fez por nós quando Ele mandou ao mundo seu filho Jesus Cristo. Ele é o nosso fiador, o nosso representante e quando Jesus foi lá na cruz, a Palavra diz que Deus pegou em todos os nossos pecados e os lançou sobre Jesus Cristo. Ele foi feito maldição por nós; foi feito pecado por nós e quando Ele estava na cruz Ele pegou “a folha” da dívida que era contra nós e a rasgou, anulou, “cravando” na cruz e disse está consumado, está pago. Agora aquele que crê em mim não deve mais nada, está justificado. Jesus Cristo não apenas cancelou a nossa dívida (pagando-a) mas Ele foi à nossa conta e fez um depósito infinito. Ele depositou toda a Sua justiça em nosso favor.

 

“Àquele que não conheceu o pecado, Deus o fez pecado por nós para que nós fossemos feitos justiça de Deus.” (2 Coríntios 5:21) - Deus então justifica-nos. Quando Deus nos olha, não vê o nosso pecado; Ele vê a justiça de Cristo em nós. Por isso Ele vê a perfeição do Seu Filho em nós e então podemos entrar no céu.

 

É por essa razão que Paulo conclui o texto dizendo “aos que Deus justificou, a esses Deus também glorificou”.

 

Embora a glorificação seja um facto futuro, que se dará somente na segunda vinda de Jesus; na mente e nos decretos de Deus, já estamos no céu. Nós que já fomos predestinados (Homem nenhum sabe, somente Deus), que já fomos chamados e que já fomos justificados, já estamos no céu. Isto é um facto consumado na mente de Deus e nos Seus decretos. O plano de Deus é perfeito. O plano de Deus não pode ser frustrado se entregarmos a nossa vida para Jesus. Se crermos no filho de Deus, nada nem ninguém nos pode separar do amor de Deus e Paulo vai dizer “se Deus é por nós quem será contra nós; Aquele que não poupou seu próprio filho antes por todos nós o entregou porventura não nos dará graciosamente com ele todas as coisas; quem os condenará. É Deus quem os justifica. Quem tentará acusação contra os eleitos de Deus? “ – Romanos 8:31-33

 

Foi Jesus quem morreu, quem ressuscitou e está à direita de Deus e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Deus que está em Cristo Jesus?

 

Paulo termina assim: “eu estou bem certo de que nem a morte nem vida nem anjos nem principados nem poderes nem altura nem profundidade nem qualquer outra criatura poderá nos separar do amor de deus que está em cristo jesus nosso senhor.” Romanos 8:38-39

 

Glorifiquemos a Deus por este plano perfeito, por tão grande salvação que recebemos de Deus por meio de Jesus.

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publicado por Miguel Sousa às 19:30

Março 26 2022

“Ai e tal, o conteúdo do livro de Apocalipse é alegórico…”

“Tudo o que lá está escrito já aconteceu…”

Dizem certos seres que, pura e simplesmente, têm medo do que lá está escrito no que toca ao sofrimento terreno da Igreja.

 

A mim não me espanta nada pois observei a atitude de muitos perante a arte circense que foi o dito período pandémico.

 

Tudo o que não agrada nem encaixa no pensamento deformado de muitos ditos crentes em Jesus Cristo, alguns com “maiores” responsabilidades eclesiais, é tudo metáforas e outras figuras de linguagem.

 

Assim sendo, e usando um simples raciocínio, pode-se concluir que o dilúvio (descrito na Palavra de Deus em Génesis 7) foi somente uma chuvinha né?!! Assim como as seguintes passagens são metáforas:

 

Êxodo 9:23

“E Moisés estendeu a sua vara para o céu, e o SENHOR deu trovões e saraiva, e fogo corria pela terra; e o SENHOR fez chover saraiva sobre a terra do Egito.”

 

Números 11:1

“E aconteceu que, queixando-se o povo, era mal aos ouvidos do SENHOR; porque o SENHOR ouviu-o, e a sua ira se acendeu, e o fogo do SENHOR ardeu entre eles e consumiu os que estavam na última parte do arraial.”

 

Levítico 9:24

“Porque o fogo saiu de diante do SENHOR e consumiu o holocausto e a gordura sobre o altar; o que vendo todo o povo, jubilou e caiu sobre as suas faces.”

 

Juízes 6:21

“E o Anjo do SENHOR estendeu a ponta do cajado que estava na sua mão e tocou a carne e os bolos asmos; então, subiu fogo da penha e consumiu a carne e os bolos asmos; e o Anjo do SENHOR desapareceu de seus olhos.”

 

1 Reis 18:38

“Então, caiu fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego.”

 

1 Crônicas 21:26

“Então, Davi edificou ali um altar ao SENHOR, e ofereceu nele holocaustos e sacrifícios pacíficos, e invocou o SENHOR, o qual lhe respondeu com fogo do céu sobre o altar do holocausto.”

 

2 Reis 1:10

“Mas Elias respondeu e disse ao capitão de cinquenta: Se eu, pois, sou homem de Deus, desça fogo do céu e te consuma a ti e aos teus cinquenta. Então, fogo desceu do céu e o consumiu a ele e aos seus cinquenta.”

 

2 Reis 1:12

“E respondeu Elias e disse-lhe: Se eu sou homem de Deus, desça fogo do céu e te consuma a ti e aos teus cinquenta. Então, fogo de Deus desceu do céu e o consumiu a ele e aos seus cinquenta.”

 

2 Reis 1:14

“Eis que fogo desceu do céu e consumiu aqueles dois primeiros capitães de cinquenta, com os seus cinquenta; porém, agora, seja preciosa aos teus olhos a minha vida.”

 

Das duas uma; ou os tais seres estão certos e a Palavra de Deus é errónea, ou a Palavra de Deus está certa e esses seres não passam de “lobos” mentirosos e devoradores.

 

Como creio na inerrância e infalibilidade da Palavra de Deus:

 

"Porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo.” (2 Pedro 1.21)

"Toda a Escritura é inspirada por Deus..." (2 Timóteo 3:16)

 

Os tais seres são mentirosos. Simples assim…

 

publicado por Miguel Sousa às 16:22

Fevereiro 10 2022

O Apóstolo João escreveu o livro de Apocalipse aquando o seu exílio na ilha de Patmos ou após a sua saída?!

 

Muitos dirão, de forma apressada, que foi aquando o seu exilio. No entanto, essa resposta não é a que a Palavra de Deus apresenta.

 

Ora vejamos a passagem de Apocalipse 1:9 em algumas das traduções mais usadas…

 

>  Almeida Revista e Atualizada

“Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus, achei-me na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus.”

 

>  Nova versão Transformadora

“Eu, João, irmão e companheiro de vocês no sofrimento, no reino e na perseverança para a qual Jesus nos chama, estava exilado na ilha de Patmos por pregar a palavra de Deus e testemunhar a respeito de Jesus.”

 

>  Nova Almeida Atualizada

“Eu, João, irmão e companheiro de vocês na tribulação, no reino e na perseverança em Jesus, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus.”

 

>  Nova Versão Internacional

“Eu, João, irmão e companheiro de vocês no sofrimento, no Reino e na perseverança em Jesus, estava na ilha de Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus.”

 

>  Versão Católica

“Eu, João, vosso irmão e companheiro nas tribulações, na realeza e na paciência em união com Jesus, estava na ilha de Patmos por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus.”

 

>  King James Version

“I John, who also am your brother, and companion in tribulation, and in the kingdom and patience of Jesus Christ, was in the isle that is called Patmos, for the word of God, and for the testimony of Jesus Christ.”

 

Após estas 6 versões, atentem sff, para o tempo verbal dos seguintes verbos: achar e estar.

 

Assim sendo, verifica-se que o Apostolo João obteve as revelações enquanto esteve em Patmos, mas somente as escreveu depois que saiu de lá, razão pela qual ele diz que “achei-me” “estava” em Patmos – se assim era, apenas significa que já não estava, certo?!

 

Concluindo: o livro de Apocalipse foi escrito após o exílio de João que, de acordo com a história cristã, ocorreu no final do reinado de Domiciano, (reinou de 81 d.C até 96 d.C).

 

>> Eusébio de Cesareia:

“Escuta uma historieta, que não é uma historieta, mas uma tradição existente sobre o apóstolo João, transmitida e guardada na memória. Efetivamente, depois que morreu o tirano, João mudou-se da ilha de Patmos a Éfeso. Daqui costumava partir, quando o chamavam, até as regiões pagãs vizinhas, com o fim de, em alguns lugares, estabelecer bispos; em outros, erguer igrejas inteiras, e em outros ainda, ordenar a algum dos que haviam sido designados pelo Espírito” (História Eclesiástica, Livro III, 23:6)

 

“É tradição que, neste tempo, o apóstolo e evangelista João, que ainda vivia, foi condenado a habitar a ilha de Patmos por ter dado testemunho do Verbo de Deus. Pelo menos Irineu, quando escreve acerca do número do nome aplicado ao anticristo no chamado Apocalipse de João, diz no livro V contra as heresias, textualmente sobre João o que segue: ‘Mas se fosse necessário atualmente proclamar abertamente seu nome, seria feito por meio daquele que também viu o Apocalipse, já que não faz muito tempo que foi visto, mas quase em nossa geração, ao final do império de Domiciano’” (História Eclesiástica, Livro III, 18:1-3)

 

E um pouco mais abaixo segue dizendo sobre o mesmo: "Nós pois, não nos arrisquemos a manifestarmo-nos de maneira segura sobre o nome do anticristo, porque, se houvesse sido necessário na presente ocasião proclamar abertamente seu nome, ter-se-ia feito por meio daquele que também tinha visto o Apocalipse, já que não faz muito tempo que foi visto, mas quase em nossa geração, ao final do império de Domiciano" (História Eclesiástica, Livro V, 8:6)

 

>> Jerônimo:

“Mas Pedro é somente um Apóstolo, enquanto João é um Apóstolo, um Evangelista, e um Profeta. Um Apóstolo, porque escreveu às Igrejas como mestre; um Evangelista, porque compôs um Evangelho, coisa que nenhum outro Apóstolo, exceto Mateus, fez; um profeta, porque viu na ilha de Patmos, onde tinha sido desterrado pelo imperador Domiciano como um mártir do Senhor, um Apocalipse contendo os ilimitados mistérios do futuro” (Contra Joviniano, Livro I)

 

“No décimo quarto ano depois de Nero, Domiciano, tendo levantado uma segunda perseguição, baniu João para a ilha de Patmos, onde ele escreveu o Apocalipse, em que Justino Mártir e Irineu depois escreveram comentários. Mas Domiciano tendo sido condenado à morte e seus atos, por conta de sua excessiva crueldade, foram anulados pelo Senado, e João voltou a Éfeso” (Homens Ilustres, IX)

 

"João era um profeta. Ele viu o Apocalipse na ilha de Patmos, onde foi banido por Domiciano" (Trabalhos, vol. 6, p. 446)

 

>> Vitorino:

“João estava na ilha de Patmos, condenado ao trabalho das minas por César Domiciano… ele viu o Apocalipse, e quando envelheceu, ele pensou que ele deveria finalmente receber sua quitação pelo sofrimento. Domiciano foi morto e todas as decisões dele estavam descarregadas. João foi liberto das minas” (Vitorino, Comentário sobre o Apocalipse, XI)

 

>> Tertuliano:

Tertuliano também mencionou Domiciano nas seguintes palavras: ‘Domiciano também, que possuía uma parcela da crueldade de Nero, tentou uma vez fazer a mesma coisa que este último fez… sequer se lembrou daqueles a quem ele tinha banido… Mas depois que Domiciano reinou 15 anos, e Nerva tinha sucedido ao império, o Senado romano, de acordo com os escritores que registram a história daqueles dias, votaram que os horrores de Domiciano deveriam ser cancelados, e que aqueles que tinham sido injustamente banidos devem retornar para suas casas e ter suas propriedades restauradas a eles. Foi nessa época que o apóstolo João retornou de seu exílio na ilha ao seu domicílio em Éfeso” (História Eclesiástica, Livro III, Cap.20)

 

>> Clemente de Alexandria:

“Quando da morte do tirano [Domiciano], ele retornou a Éfeso da ilha de Patmos, ele foi embora, sendo convidado aos territórios contíguos das nações, aqui a nomear bispos, lá para pôr em ordem Igrejas para ordenar tais como foram marcados pelo Espírito” (Quem é o homem rico que será salvo, XLII)

 

>> Irineu:

“Não vamos, no entanto, incorrer no risco de se pronunciar de forma positiva quanto ao nome do Anticristo, pois se fosse necessário que seu nome deve ser claramente revelado neste momento, teria sido anunciado por aquele que viu a visão apocalíptica. Por que foi visto num tempo não muito longo desde então, mas quase em nossos dias, para o fim do reinado de Domiciano” (Contra Heresias V, 20) 

 

Como exposto, a história cristã atesta e confirma que João foi exilado para a ilha de Patmos por Domiciano e solto no final do reinado deste mesmo imperador romano, que reinou de 81 a 96 d.C. Portanto, o apóstolo João recebeu as revelações apocalípticas em algum momento entre 81 e 96 d.C. Mas, como ele diz no verso 9 do primeiro capítulo do seu livro que “estava” em Patmos (o que significa que já não está no momento em que ele escreve), isso significa que o livro do Apocalipse em si foi escrito depois que ele já havia saído de Patmos, ou seja, depois de 96 d.C, no finalzinho do primeiro século d.C.

 

Isso cai como uma bomba atômica naqueles que creem e ensinam que o Apocalipse foi escrito antes de 70 d.C, prevendo a guerra entre Jerusalém e Roma que aconteceu nessa época, sendo conhecidos como “preteristas”. Se João escreveu antes de 70 d.C, então ele foi preso antes do imperador Domiciano, contrariando os Pais da Igreja que disseram claramente o contrário, e foi solto também antes de 70 d.C quando escreveu o livro, ou seja, teria sido solto sob o reinado de Nero, e não de Domiciano.

 

Mas qual dos Pais da Igreja que alguma vez escreveu que João foi solto sob o reinado de Nero? Absolutamente ninguém. A história cristã é simplesmente unânime e esmagadora em afirmar que João foi libertado de Patmos no final do reinado de Domiciano.

Portanto, se João escreveu o Apocalipse depois que foi libertado de Patmos e ele só foi liberto no final do reinado de Domiciano (96 d.C), isso significa que ele só pode ter escrito o livro de 96 d.C em diante, e não antes disso. Jogar para uma data anterior a mais de 30 anos de distância é simplesmente pisar e cuspir em cima da história.

 

Ademais, há que ressaltar também que o apóstolo João não foi para Patmos de passeio, ele foi enviado para lá pelas autoridades romanas como uma prisão. A ilha de Patmos era uma prisão sem muros, onde os prisioneiros eram obrigados a trabalhar nas minas de carvão. Era uma ilha isolada do continente e localizava-se no mar Egeu. Simplesmente era impossível que João escrevesse o livro do Apocalipse e as suas inúmeras cópias, e depois enviá-las para as mais diversas regiões do Império Romano, inclusive às sete igrejas da Ásia mencionadas nos capítulos 2 e 3, estando preso e submetido a trabalhos forçados numa ilha completamente isolada do continente. Portanto, não há como João ter escrito o Apocalipse em Patmos e ter enviado as cópias às igrejas da Ásia e aos demais cristãos. Ele recebeu as revelações em Patmos, mas somente pôde escrever sobre elas, fazer cópias e distribui-las pelo Império após ter sido solto, já depois de 96 d.C, como nos atesta a história cristã e Apocalipse 1:9.

 

Seria melhor que os preteristas aproveitassem para jogar de uma vez também todos os seus livros de história cristã ou secular no lixo, pois se cegarem diante de tamanhas evidências históricas esmagadoras significa ser condizente com um estado de completa ignorância que eu creio que ninguém aqui estaria realmente disposto a estar. De fato, a única coisa que sustenta a visão preterista do Apocalipse é a cegueira e o fanatismo dos seus defensores, que o defendem com unhas e dentes, ainda que para isso seja necessário desprezar e ignorar todo um fundo histórico que abrange a escrita apocalíptica do livro de João.

 

E aqui morrem as últimas pretensões preteristas.

 

>> Estudo Elaborado por Lucas Banzoli (apologiacrista.com)

 

 

publicado por Miguel Sousa às 21:53

Fevereiro 05 2022

“Logo, tem ele misericórdia de quem quer e também endurece a quem lhe apraz.” (Romanos 9:18)

 

"Eleger" significa selecionar ou escolher. De acordo com a Palavra de Deus, antes da criação, Deus selecionou - dentre os da raça humana - aqueles que seriam redimidos, justificados, santificados e glorificados em Jesus Cristo (Romanos 8:28-39; Efésios 1:3-14; 2 Tessalonicenses 2:13-14; 2 Timóteo 1:9-10). A escolha divina é uma expressão da graça livre e soberana de Deus. Não é merecida por coisa alguma por parte daqueles que são escolhidos. Deus não deve aos pecadores nenhuma espécie de misericórdia, pois eles só merecem condenação. Por isso, é maravilhoso que ele escolhesse salvar qualquer um entre nós.

 

Como toda verdade a respeito de Deus, a doutrina da eleição envolve mistério e, às vezes, levanta controvérsia. Porém, nas Escrituras, é uma doutrina pastoral, que ajuda os cristãos a verem quão grande é a graça que os salva e os move a responder com humildade, confiança e louvor. Não sabemos quais os outros que Deus escolheu entre os que ainda não são crentes, nem porque Ele nos escolheu, especificamente. Sabemos apenas que, se realmente somos verdadeiros crentes agora, é porque fomos escolhidos.

 

Também sabemos que, como crentes, podemos confiar em que Deus acabará a boa obra que começou (1 Coríntios 1.8-9; Filipenses 1:6; 1 Tessalonicenses 5:23-24; 2 Timóteo 1:2 e 4:18). Por essas razões, o conhecimento da eleição é uma fonte de gratidão e confiança.

 

Pedro diz-nos que devemos procurar "com diligência ... confirmar a (nossa) vocação e eleição" (2 Pedro 1:10), isto é, devemos torná-la certa para nós. A eleição é conhecida pelos seus frutos. Paulo sabia que os tessalonicenses tinham sido escolhidos, porque viu a sua fé, a sua esperança e o seu amor, a transformação da vida deles, realizada pelo evangelho (1 Tessalonicenses 1:3-6).

 

Reprovação é o nome dado à eterna decisão de Deus com relação àqueles pecadores que não foram escolhidos para a vida. Não os escolhendo para a vida, Deus determinou que eles não fossem transformados. Eles continuarão em pecado e, finalmente, serão julgados por aquilo que tiverem feito. Em alguns casos, Deus pode ir mais longe e remover as influências restritivas que protegem uma pessoa da desobediência extrema. Esse abandono, chamado de "endurecimento", é, em si mesmo, uma penalidade do pecado (Romanos 9:18; 11.25; 1:24,26,28).

 

A reprovação é ensinada na Palavra de Deus (Romanos 9:14-24; 1 Pedro 2:8), porém, como uma doutrina, o seu significado sobre o comportamento cristão é indireto. O decreto de Deus sobre a eleição é secreto; quais pessoas são eleitas e quais são reprovadas não será revelado antes do Juízo Final. Até aquele tempo, Deus ordena que o chamado ao arrependimento e à fé sejam pregados a todos.

 

Sola Scriptura

 

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publicado por Miguel Sousa às 23:15

Janeiro 01 2022

INRI = acrónimo da frase em latim “Iēsus Nazarēnus Rēx Iūdaeōrum”
Jesus Nazareno Rei dos Judeus


"Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus" (1 Coríntios 1:18)

 

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publicado por Miguel Sousa às 17:32

Dezembro 08 2021

 

Resposta: SIM

 

Para derrotarmos satanás temos apenas de “ligar” a verdadeira “luz”. Passo a dar um simples exemplo.

 

Já alguma vez ligaram as luzes numa sala escura e viram baratas a correr para se esconderem?!! Vocês não fizeram nada, apenas ligaram a luz! Todas as paredes que Satanás constrói para nos prender desmoronam-se quando expostas à luz da Palavra de Deus. As acções de Satanás caem por terra, literalmente.

 

A maior arma de Satanás é a nossa ignorância relativamente à Palavra de Deus. Por isso ele irá lutar contra o nosso hábito de ler a Bíblia (e já passei e continuo a passar por isso) mais do que contra outras coisas. Jesus disse: "E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" (João 8:32).

 

A Palavra por si só não nos libertará, é "conhecermos" a verdade, firmarmo-nos nela em tempos de dificuldade e confiar em Deus para fazermos o que Ele disse que nos dá poder não só para sobreviver aos ataques de Satanás, mas para triunfar sobre ele.

 

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publicado por Miguel Sousa às 16:45

Novembro 19 2021

“E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para que conheçamos ao Verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna” (1 João 5:20)

 

No Antigo Testamento encontramos boa parte das revelações dos mistérios da fé que o mundo moderno, tão evoluído tecnologicamente, teima em rejeitar. O profeta e salmista fala, ali, no Livro dos Salmos, de "deuses" cultuados em todo o mundo e que não cuidam nem de si mesmos.

 

São idolatrados, cridos, amados e respeitados pelas mais diversas culturas e religiões, mas nada podem fazer por si próprios ou por quem quer que seja. Necessitam ser carregados aos ombros, em andores, para poder chegar a algum lugar. Coitados dos que creem nesses falsos deuses e ídolos...

 

Estou a falar da mensagem divina do Salmo 115. Ali se vê claramente que, aos olhos do Deus Criador, a humanidade está muito atrasada em compreender os mais básicos conceitos da fé bíblica. Tanto que o verdadeiro Deus reduz a nada tais "deuses" e seus seguidores.

 

Para o verdadeiro e único Deus, os ídolos nada podem, nada sabem e nada fazem. E os que neles creem também estão espiritualmente paralíticos, condenados a viver no presente e na eternidade completamente paralisados, visto que foram acorrentados pelos grilhões da ignorância, pelas mentiras de satanás, maior inimigo do verdadeiro Deus.

 

O arqui-inimigo da Cruz tem enganado a humanidade por milhares de anos. E é justamente esse o objetivo da Bíblia Sagrada: desfazer as mentiras do diabo e revelar o único e verdadeiro Deus.

 

Eis uma questão que podem colocar; se esses deuses e religiões são falsos, então porque são seguidos?

 

Os falsos deuses conquistam corações porque os seus seguidores ainda não abriram os seus corações para a Verdade contida na Bíblia Sagrada: que Jesus Cristo é o próprio Deus, que estava no trono de Deus, era Deus, se fez carne e habitou entre nós.

 

Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna. Esta é a mensagem da cruz, do Evangelho.

 

Mais outra: qual a diferença entre fé em ídolos e fé em Cristo?

 

Pode-se viver crendo em falsos deuses e ídolos, que têm boca mas não falam, têm olhos que não veem, pernas que não andam. Mas morrer sem Jesus Cristo, ahhhhhhhhhh... aqui é que o "bicho pega". Sem Cristo não há salvação. Quem o rejeita se autocondena ao lago de fogo. Sofrerá com o diabo e os seus demónios, que incentivaram e difundiram toda sorte de mentiras, mostrando outros caminhos que, pretensamente, conduzem ao verdadeiro Deus. Mas, como disse Jesus, ninguém pode ir a Deus senão através de Jesus Cristo (João 14:6).

 

Por isso Deus nos deu a Bíblia Sagrada: para desmentir religiões, as crendices e as mentiras diabólicas: o único Deus é Jesus Cristo.

 

Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna: Jesus Cristo!!!

 

Já os falsos e paralíticos deuses das falsas religiões são relatados assim pelo salmista:

 

“Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não veem. Têm ouvidos, mas não ouvem; nariz têm, mas não cheiram. Têm mãos, mas não apalpam; pés têm, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta. A eles se tornem semelhantes os que os fazem, assim como todos os que neles confiam.” (Salmo 115:3-8)

 

Deixai Jesus Cristo libertar-vos das correntes do diabo e dos falsos deuses por ele criados.

 

Digam não aos falsos deuses e venham para o único e verdadeiro Deus:

JESUS CRISTO!!!

 

Só Ele liberta de todas as correntes e prisões espirituais!!!

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publicado por Miguel Sousa às 22:21

Novembro 09 2021

Embora muitos ainda prefiram ignorar, a verdade é que os sinais do iminente derramamento dos juízos divinos sobre o mundo já estão presentes.

 

Anarquia, caos moral, violência e desprezo pela vida, terramotos, pestes, guerras...

 

Está provado: o ser humano desprezou a mensagem da Cruz e lançou “lá para trás das costas” a promessa de perdão e Salvação, abraçando o pecado e vivendo para desonrar ao Criador com todo o empenho.

 

Este quadro profético sinaliza que estamos a viver os últimos dias de hipótese ao arrependimento e salvação pela Graça de Jesus Cristo.

 

O fim da Igreja, a Tribulação e o Arrebatamento estão prestes a cumprir-se, seguidos da ascensão das duas bestas de Apocalipse, que conduzirão o mundo ao colapso total: o primeiro governante mundial, o anticristo.

 

Olhando para as profecias bíblicas e comparando-as ao quadro das notícias diárias, podemos perceber tudo isso de forma muito clara:

 

Falsos Cristos, falsas religiões – “Vede não vos enganem, porque virão muitos em meu nome, dizendo: Sou eu, e o tempo está próximo. Não vades portanto, após eles.” (Lucas 21:8)

 

Guerras e rumores de guerra – “E quando ouvirdes de guerras e sedições, não vos assusteis, porque é necessário que isto aconteça primeiro, mas o fim não será logo.” (Lucas 21:9)

 

Desentendimento entre os países – “Levantar-se-á nação contra nação, e reino contra reino.” (Lucas 21:10)

 

Catástrofes – “Haverá em vários lugares grandes terremotos, e fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu.” (Lucas 21:11)

 

Apostasia nas denominações que se dizem de Deus – “Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demónios.” (1 Timóteo 4:1)

 

Consciências Cauterizadas – “Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência.” (1 Timóteo 4:2)

 

Chegada da "Geração do anticristo" – “Porque haverá homens amantes de si mesmo, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus.” (2 Timóteo 3:1-4)

 

Inversão total de valores – A corrupção dos valores morais, jurídicos e sociais (para pior) refletem a degradação geral do género humano e a vitória de satanás em implantar no mundo o que desagrada e provoca a Deus.

 

Nova Ordem Mundial - todos os sinais anteriores apontam e contribuem para a chegada de uma nova ordem mundial, com novos valores religiosos, morais, jurídicos e políticos, com o fim de unificar as nações para a chegada do novo "mentor satânico" que os conduzirá no afastamento completo e total em relação ao Deus Salvador da Bíblia Sagrada: Jesus Cristo.

 

Predominância do mal – “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.” (Mateus 24:12)

 

Portanto, é tempo de orar e vigiar, pois Jesus Cristo não tarda buscar a Sua Noiva. Nesse dia, os que o aguardam ansiosamente, entrarão para as bodas e a porta da Salvação será fechada.

 

Quem tem ouvidos para ouvir, ouça as últimas mensagens da Palavra de Deus a essa geração incrédula e perversa.

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publicado por Miguel Sousa às 21:46

Outubro 24 2021

A Palavra de Deus tem muito a dizer sobre o medo. Na verdade, ela menciona dois tipos de medo. O primeiro tipo é benéfico e deve ser encorajado. O segundo tipo é um detrimento e não só deve ser desencorajado, como também superado. O primeiro tipo de medo é o temor de Deus. Esse tipo de medo não é necessariamente um medo que significa ter medo de algo. Ao invés disso, é um temor respeitoso de Deus; uma reverência pelo Seu poder e glória. Esse tipo de medo também é um respeito adequado à Sua ira – atualmente não se prega sobre a ira de Deus. Por outras palavras, é um reconhecimento total de tudo que Deus é através de um conhecimento mais profundo d’Ele e dos Seus atributos.

 

Temor de Deus traz consigo muitas bênçãos e benefícios.

Salmo 111:10 diz-nos: “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; têm bom entendimento todos os que cumprem os seus preceitos; o seu louvor subsiste para sempre”.

Provérbios 1:7 diz-nos: “O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; mas os insensatos desprezam a sabedoria e a instrução”.

Portanto, podemos ver como tanto a sabedoria quanto o conhecimento começam com o temor a Deus.

 

Além disso, Provérbios 19:23 diz-nos: “O temor do Senhor encaminha para a vida; aquele que o tem ficará satisfeito, e mal nenhum o visitará”.

Novamente em Provérbios 14:27: “O temor do Senhor é uma fonte de vida, para o homem se desviar dos laços da morte”.

Provérbios 14:26 afirma: “No temor do Senhor há firme confiança; e os seus filhos terão um lugar de refúgio”.

Nestes versículos podemos observar que o temor a Deus fornece vida, segurança aos filhos, protecção do maligno, confiança e satisfação.

 

Desses versículos podemos ver como o temor a Deus deve ser encorajado.

 

No entanto, o segundo tipo de medo, mencionado na Palavra de Deus, não é bom e deve ser desencorajado e superado. Esse é o “espírito de medo” mencionado em 2 Timóteo 1:7, onde diz: “Porque Deus não nos deu o espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação”. Podemos ver desde o início que esse tipo de medo não vem de Deus.

 

No entanto, às vezes estamos com medo, às vezes esse “espírito de medo” vem sobre nós, e para ter vitória sobre esse sentimento, precisamos confiar e amar a Deus completamente. Primeiro João 4:18 nos diz: “No amor não há medo antes o perfeito amor lança fora o medo; porque o medo envolve castigo; e quem tem medo não está aperfeiçoado no amor”. No entanto, ninguém é perfeito, e Deus sabe disso. Por isso Ele espalhou encorajamento contra o medo por toda a Bíblia. Começando com o livro de Génesis e continuando até o livro de Apocalipse, Deus nos diz para não temer.

 

Por exemplo, Isaías 41:10 encoraja-nos: “não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça”. Novamente em Daniel 10:12, o anjo do Senhor encoraja a Daniel: “Então me disse: Não temas, Daniel; porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras, e por causa das tuas palavras eu vim”. Jesus disse: “Não temais, pois; mais valeis vós do que muitos passarinhos” (Mateus 10:31). Esses versículos referem-se a muitos tipos diferentes de medo. Deus nos diz para não ter medo de ficarmos sozinhos, de sermos muito fracos, de ninguém nos escutar, e para não temer pelas nossas necessidades físicas. Essas admoestações estão presentes por toda a Palavra de Deus e se referem aos vários aspectos do “espírito de medo”.

 

No entanto, esses “não temais” dependem da nossa habilidade de colocar a nossa confiança e fé no Senhor. No Salmo 56:11, o salmista escreve: “em Deus ponho a minha confiança, e não terei medo; que me pode fazer o homem?” Esse é um testemunho maravilhoso do poder da confiança em Deus. O que o salmista está a dizer é que independentemente do que acontecer, ele vai continuar a confiar em Deus. O segredo para superar o medo, então, é confiança total e completa em Deus.

 

Confiar em Deus é uma recusa de se entregar ao medo. É voltar-se a Deus mesmo nos tempos de escuridão e confiar que Ele vai consertar todas as coisas. Essa confiança vem de conhecer a Deus e saber que Ele é um Deus bom que quer apenas dar aos Seus filhos coisas boas. Assim como Jó disse quando estava a passar por alguns dos testes mais difíceis registados na Bíblia: “Eis que ele me matará; não tenho esperança; contudo defenderei os meus caminhos diante dele” (Jó 13:15).

 

Não esqueçamos que Deus é justo e, por sua justiça, colheremos o que andamos a plantar.

 

Quando tivermos aprendido a confiar em Deus, não mais teremos medo das coisas que temos de enfrentar. Seremos como o salmista: “Mas alegrem-se todos os que confiam em ti; exultem eternamente, porquanto tu os defendes; sim, gloriem-se em ti os que amam o teu nome” (Salmo 5:11).

 

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publicado por Miguel Sousa às 18:24

Outubro 09 2021

Existe Purgatório? NÃOOOO…

 

Segundo o ensino romanista, purgatório é um lugar onde as almas dos pecadores aguardam uma oportunidade para serem salvas. Seria uma estação intermediária, um lugar de "fogo purificador", espécie de "central de transportes" em que as almas ficariam à espera de alguém para lhes indicar o caminho. Tal doutrina, todavia, é contrária à Palavra de Deus.

 

>  Primeira razão:

"Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (Romanos 8:1)

"Se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos lava e purifica de todo pecado" (1 João 1:7).

Somente quem não é de Cristo irá definitivamente para um lugar de tormentos, mas não o chamado purgatório e sim o inferno eterno.

 

>  Segunda razão:

O sacrifício de Jesus foi perfeito e suficiente. Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. Quem entrega a sua vida Jesus não fica com pecados remanescentes, "devendo matéria", pendente no pagamento de algum pecado. O perdão de Jesus é total e incondicional (1 João 1:7-9).

 

>  Terceira razão:

"Quem n’Ele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado" (João 3:18).

Quem morre sem Cristo seguirá directo para um lugar de tormentos, sem retorno.

"Em verdade te digo hoje, estarás comigo no paraíso" (Lucas 23:43).

Embora o ladrão tivesse muitos pecados, recebeu o perdão total de Jesus e a promessa de ir para o céu, sem passar por nenhuma estação intermediária. O apóstolo Paulo manifestou o desejo de partir logo para "estar com Cristo", "para habitar com o Senhor" (Filipenses1:23; 2 Coríntios 5:8).

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publicado por Miguel Sousa às 22:56

Mt 4:4 "Respondeu Jesus: Está escrito: Não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de DEUS." Jo 6:63 "O espírito é que vivifica, a carne nada serve. As palavras que eu vos disse são espírito e vida."
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